Não, não é o que estão pensando.
Não vou reproduzir ou copiar o maravilhoso poema do nosso adorado Casimiro de Abreu, intitulada "Meus oito anos" .
Mas irei fazer algo parecido. Estou com saudade sim de uma época, não exatamente os meus oito anos, mas sim os oito anos de outras pessoas, as coisas boas que - pasmem!- já existiram.
Não é ilusão...houveram tempos de gentileza, amor verdadeiro, músicas apuradas, cartas de amor e declarações em público, serenatas embaixo da janela(com direito a pedrinhas na janela), e..querem saber, confesso! acedito sim que existia amor perfeito, alma gêmea e tudo mais. Gostaria muito de ter presenciado isso tudo...Em plenos 18 anos, não queria viver na atualidade onde tudo é fantasioso e absurdamente demasiado. Não sei exatamente em que época, mas adoraria voltar. É fantástico descobrir que se acreditava em algo sem contestar. Saber que pra casar uma moça precisava apenas dominar um fogão com destreza(sem machismos, por favor). Que se respeitava e era inexistente o sexo no primeiro encontro(novamente, nada contra). Que o homem sabia apreciar os tornozelos de uma mulher, e ai dele se subisse mais que isso! Tinha-se tempo pra dar uma volta no parque, sem preocupações com o trabalho e que se brincava na rua sem ser morto.
Atualmente, nada somos, a senão meros robôs trabalhando incansavelmente para suprir nossos desejos consumistas. Passamos por cima de sentimentos e magoamos pessoas por nosso egoísmo abundante. Nunca estamos satisfeitos com nossas conquistas e almejamos sempre mais. Nada nos faz parar e refletir. Estava ontem mesmo discutindo com uma amiga sobre a cegueira que a igreja católica causa nas pessoas(ela católica e eu budista). Acabamos quase brigadas por um egoísmo meu. Não quis abrir mão de minhas opiniões e sequer aceitar as dela. Vivemos muito em torno do egocentrismo e nos esquecemos de fazer o bem aos outros.
Prezamos muito a aparência física e não nos preocupamos em rever a índole e o interior das pessoas. Sempre brigam comigo pelo fato de dar ênfase a isso, mas lutarei por isso a vida inteira...até que consiga enfiar na cabeça das pessoas que um ser-humano não é feito somente de músculos(vulgo anabolizantes), peitos(na maioria de plásticos), nádegas e 0% de massa cinzenta. Precisamos de diálogo agradável e humor que não seja negro.
Duvido se não sentem a mesma saudade minha...a saudade dos oito anos que talvez nunca vivamos.
Não vou reproduzir ou copiar o maravilhoso poema do nosso adorado Casimiro de Abreu, intitulada "Meus oito anos" .
Mas irei fazer algo parecido. Estou com saudade sim de uma época, não exatamente os meus oito anos, mas sim os oito anos de outras pessoas, as coisas boas que - pasmem!- já existiram.
Não é ilusão...houveram tempos de gentileza, amor verdadeiro, músicas apuradas, cartas de amor e declarações em público, serenatas embaixo da janela(com direito a pedrinhas na janela), e..querem saber, confesso! acedito sim que existia amor perfeito, alma gêmea e tudo mais. Gostaria muito de ter presenciado isso tudo...Em plenos 18 anos, não queria viver na atualidade onde tudo é fantasioso e absurdamente demasiado. Não sei exatamente em que época, mas adoraria voltar. É fantástico descobrir que se acreditava em algo sem contestar. Saber que pra casar uma moça precisava apenas dominar um fogão com destreza(sem machismos, por favor). Que se respeitava e era inexistente o sexo no primeiro encontro(novamente, nada contra). Que o homem sabia apreciar os tornozelos de uma mulher, e ai dele se subisse mais que isso! Tinha-se tempo pra dar uma volta no parque, sem preocupações com o trabalho e que se brincava na rua sem ser morto.
Atualmente, nada somos, a senão meros robôs trabalhando incansavelmente para suprir nossos desejos consumistas. Passamos por cima de sentimentos e magoamos pessoas por nosso egoísmo abundante. Nunca estamos satisfeitos com nossas conquistas e almejamos sempre mais. Nada nos faz parar e refletir. Estava ontem mesmo discutindo com uma amiga sobre a cegueira que a igreja católica causa nas pessoas(ela católica e eu budista). Acabamos quase brigadas por um egoísmo meu. Não quis abrir mão de minhas opiniões e sequer aceitar as dela. Vivemos muito em torno do egocentrismo e nos esquecemos de fazer o bem aos outros.
Prezamos muito a aparência física e não nos preocupamos em rever a índole e o interior das pessoas. Sempre brigam comigo pelo fato de dar ênfase a isso, mas lutarei por isso a vida inteira...até que consiga enfiar na cabeça das pessoas que um ser-humano não é feito somente de músculos(vulgo anabolizantes), peitos(na maioria de plásticos), nádegas e 0% de massa cinzenta. Precisamos de diálogo agradável e humor que não seja negro.
Duvido se não sentem a mesma saudade minha...a saudade dos oito anos que talvez nunca vivamos.
1 comentaram:
Aprendi muito
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