Sobre liberdade, inteligência e escolhas

Vi algo em algum blog(minhas referências são sempre vagas, vou pesquisar e creditar) um post sobre a relatividade da palavra liberdade.

Todos nós participamos dessa liberdade velada, limitada, claro.

Afinal, trabalhar, acordar cedo, pagar contas, ter amigos, marido, pais, mães e filhos não é lá nenhum conceito amplo de liberdade.

Mas discordo da idéia de que não somos livres. Claro que somos!

Podemos optar por ter filhos ou não, por trabalhar ou não, por ser feliz (simmm) ou não, e até por viver ou não.

A liberdade está estritamente ligada às escolhas. Logo, temos a consciência (ou pelo menos deveríamos ter) de que essas escolhas implicam em ganhos e perdas. Em todos os setores, mas o mais afetado, certamente, é o emocional.

Isso acaba amarrando ao próximo tema: Inteligência.

A inteligência de pesar as escolhas, analisar os prós e contras, ir além da simples escolha robótica e pressionada. Há que se pensar em inteligência até para optar pelo segundo (ou quinto) pedaço de bolo na festinha de aniversário do sobrinho do namorado. Voltamos à referência de perdas e ganhos.Isso faz parte de toda a nossa vida. Somos movidos a escolhas e tais escolhas direcionam a nossa vida.

Tenho andado, ao mesmo tempo que desligada e despreocupada, bem atenta às coisas que acontecem à minha volta.Tenho percebido o quanto o fator escolha direciona minha vida.

Escolher amar, escolher se libertar de algum medo, escolher a sombra pro olho, escolher o pai dos seus filhos, escolher o tom de esmalte, escolher o que comer no café da manhã....escolher, escolher e escolher.

Antes minhas escolhas eram mais involuntárias, baseadas no momento...agora elas se voltam exatamente para o meu bem estar e minha felicidade. É incrível como você passa a se importar melhor com as coisas.É incrível o poder que uma escolha boba exerce na sua vida.

Experimentem.

NAMASTÈ